A crise política e econômica pela qual o Brasil passa tende a fazer crescer o desejo que muitas famílias nutrem de buscar melhores condições de vida lá fora, em outro país. E, apesar de todas as notícias sobre dificuldades em imigrar para lá, os Estados Unidos continuam a ser um dos destinos mais queridos pelos brasileiros. Ainda que a recente mudança de governo tenha assustado a alguns, brasileiros que moram lá – e não se arrependem de ter deixado o país –garantam que o os canais de imigração continuam disponíveis.
Uma imobiliária localizada em Miami, quem realmente nutre o desejo de se mudar para os Estados Unidos preocupa-se muito mais em saber sobre as condições de educação para os filhos do que com detalhes burocráticos. “Vemos que quem tem entrado no processo de imigração busca saber como são as escolas públicas e aí então pensam no bairro em que vão se instalar. Eles estão buscando outras perspectivas”.
Educação para os filhos
Escolas públicas são oferecidas por região. Por exemplo: se você mora em um determinado condado, seus filhos estudaram na escola disponível naquele lugar. “É preferível primeiro escolher a instituição de ensino para o filho e aí então buscar uma casa”, alerta. O 1º e o 2º grau são oferecidos gratuitamente a todos, inclusive com transporte. Há uma opção no país chamada Charter School, que recebe fundos do governo, mas que tem gestão de escola particular. “Para quem quer uma educação cristã ela é boa, porque não recebe interferência do estado” que o fato de a criança estudar na escola do próprio condado é algo bom, porque os pais pagam IPTU que é direcionado exatamente para aquele lugar.
Filho com 21 anos e sem green card
Acontece de o pai ir aos Estados Unidos a trabalho, com o visto HB1 e o filho em idade escolar consegue estudar em escola pública tranquilamente, porque ele tem um visto derivativo. Ao completar 21 anos, entretanto, ele perde esse direito e aí precisa buscar seu próprio visto. Se é de estudante, ele deve se matricular em uma instituição paga. Essa situação não se aplica a famílias com Green Card.
Compra ou aluguel de imóveis
A compra de um imóvel, por um imigrante legal, é fácil. É o mesmo sistema feito por quem é americano: a pessoa dá 40% de entrada e financia os 60% restantes. “Uma vantagem é que os juros são de 4,5% ao ano” a compra de um imóvel por um estrangeiro, pode ser feita mesmo que ele não esteja lá.
Requisitos necessário para a compra de um imóvel
Para comprar à vista, tudo pode ser feito do Brasil sem visita presencial aos EUA, evitando até necessidade de visto. O prazo de escritura pode ser menos de duas semanas. Para aquisições financiadas são necessários passaporte com visto válido, comprovante de residência e comprovação de renda financeira mediante extrato bancário ou aplicação financeira, que seja coerente com o valor do imóvel escolhido, diz Ickowicz. Ele aconselha àquele que tem dinheiro a comprar, já que o imóvel se torna um bem e que pode ser alugado, gerando renda extra.
Documentos para a compra de um imóvel à vista
Cópia do Passaporte (páginas 1 e 2), comprovante de endereço; comprovação de que o comprador detém recursos necessários para a compra, por meio de cópia de extrato bancário ou demonstrativo de aplicação financeira.
Documentos necessários para a compra financiada
Cópia do passaporte (páginas 1, 2, 3) e do Visto; comprovante de residência; conta bancária nos Estados Unidos; carta do contador; cópia dos dois últimos anos do imposto de renda (pessoa física e pessoa jurídica – neste último caso se houver); cópia dos três últimos extratos bancários; prova dos valores, isto é, do valor da entrada e mais seis meses correspondentes às prestações do financiamento em conta ou aplicação bancária nos EUA. É importante que todos os documentos estejam traduzidos para o idioma inglês, por um tradutor juramentado.
Como abrir uma conta bancária nos Estados Unidos
É preciso fazer uma cópia do passaporte e um depósito de, no mínimo, US$ 100, e é preciso estar nos EUA pessoalmente para abrir a conta. “Há uma facilidade para quem é
Acesso à saúde
Para os padrões brasileiros, o seguro saúde é caro. Nos Estados Unidos não há um Sistema Único de Saúde (SUS), mas se você entra em uma unidade de emergência, eles têm que te atender. Depois do atendimento feito, eles veem se o paciente tem condições de pagar e, caso não tenha, o valor é parcelado em um acordo. O mesmo não vale para consultas, mas há postos médicos mais econômicos em algumas regiões.
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